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Maringá Soldas dobra exportações depois de projeto para captação de recursos com a Valuup

Líder nacional no mercado de reposição de peças de veículos automotores, com a produção de cabeçotes para motores a diesel, a Maringá Soldas, comemora a expansão da sua gama de produtos e a ampliação significativa no mercado internacional.

Essa história começou com o desafio da empresa na preparação da expansão para as exportações “nós vimos a necessidade de dar um passo adiante, depois de mais de 40 anos de atuação e consolidada liderança no mercado nacional, precisávamos ter condições reais de concorrência no mercado internacional”, conta o diretor comercial da empresa, Jose Luís Martin.

Foi com a necessidade de captar recursos para investimento na capacidade da fábrica que a Maringá Soldas chegou na Valuup. “O que fizemos foi elaborar um projeto consistente para que as instituições financeiras tivessem a visão real do potencial da empresa no mercado internacional” explica Luís Gustavo Budziak, sócio da Valuup.

“Foi muito importante ter a Valuup nos assessorando em todo esse processo, o material que eles prepararam sobre nossa empresa foi fundamental para que tivéssemos êxito em nosso financiamento”, complementa Martin.

Com o investimento a Maringá Soldas pode importar tecnologia e complementar a oferta de produtos, o que foi determinante para enfrentar a concorrência internacional.

“Nossa expansão nas exportações foi fundamental neste período de crise interna, atravessamos muito melhor a crise brasileira e hoje comemoramos os resultados do projeto” enfatiza o diretor.

A empresa dobrou as exportações depois de consolidado os investimentos proporcionados pelo recurso captado. “É muito importante que todo o processo da captação de recursos para expansão de empresas seja estudado e analisado com cuidado, isso traz segurança para a empresa que dá um passo adiante e também para as instituições provedoras do crédito, todos saem ganhando”, ressalta Budziak.

Um Brasil exportador e as eleições 2018

Três questões a serem superadas pelo novo presidente para expansão brasileira no mercado internacional

Essa não é uma análise política das melhores propostas econômicas para as eleições 2018, propomos levantar questões que precisam ser buscadas no plano de governo de cada candidato.

Na nossa visão é preciso ter olhar atento nas propostas sobre as exportações brasileiras. O que cada candidato está falando com relação a essa questão? Como o novo governo irá tratar os acordos bilaterais para expandir a participação no mercado externo? Sem dúvida não se pode esquecer do mercado doméstico, mas para crescer é preciso ir além disso, a grande questão está no como.

Não iremos analisar as propostas, mas vamos abordar temas importantes para o avanço do Brasil além das fronteiras. Que dever de casa é necessário fazer para expandir no mercado internacional? O que falta aqui que impede a nossa economia de avançar com todo o potencial produtivo que tem? O que está travando o Brasil?

Elegemos três pontos que se superados irão colaborar muito para a recuperação e a retomada do crescimento: Reforma tributária, reforma da previdência e a infraestrutura, explicaremos a seguir as razões.

A Reforma Tributária. Não é possível pensar em ganho de produtividade, e consequentemente, de competitividade, sem falar na simplificação dos impostos para as empresas brasileiras. Se formos comparar a complexidade da nossa carga tributária e no peso que ela tem no custo das empresas e comparar essa realidade com os nossos concorrentes internacionais, compreendemos que é uma luta desleal. É importante pensar quais as promessas que estão sendo feitas com relação a esse tema.

O segundo ponto que está ligado ao primeiro, se queremos desoneração isso implica em diminuição da arrecadação. É um fato que o estado está quebrado e o déficit público é cada vez mais volumoso, por isso vamos estar atentos ao que dizem os candidatos sobre a Reforma da Previdência, é preciso saber quais são os planos de ação para sair deste imbróglio. Qual será a idade mínima? Quais serão as regras? Essas respostas podem sustentar uma desoneração fiscal, menos gastos com previdência pode significar um fôlego para as contas pública, antes disso não há como falar sobre reforma tributária, sejamos realistas.

O terceiro e último ponto é a infraestrutura. É preciso, literalmente, ter onde crescer. A economia precisa ter espaços e acessos para se desenvolver. Aqui listamos, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, energia, e por aí vai. Tudo que significa base sólida para o crescimento. O custo de não se ter tudo isso está se esvaindo, desenfreadamente. Como competir no mercado externo com a China, que fez seu dever de casa? É preciso pensar quais estratégias iram suprir essa demanda gigantesca desse país continental. É preciso muito investimento, não há recurso público disponível, o que fazer? Quais são as propostas? Como sair dessa situação? Fiquemos atentos nestas respostas nas propostas dos candidatos.

Acreditamos que se o futuro governante conseguir contrabalancear esses três fatores teremos uma economia saudável em pouco tempo. Tarefa nada fácil, mas nem por isso impossível.