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A expansão da avicultura brasileira

O Brasil deve investir no aumento de produção para exportação de frango

As indústrias de frango devem investir no aumento da capacidade produtiva nos próximos anos para atender mercado mundial. Essa necessidade se dá por dois motivos principais:

O primeiro é a carência do produto no mercado internacional. A peste suina inviabilizou a produção da proteína em vários países, o que, de certa forma, ajudou a consolidar o mercado brasileiro, que é livre da doença.

O segundo é que a produção brasileira está estagnada desde 2013, e caso não expanda em volume, irá perder espaço para outros players que estão investindo em tecnologia para aumento da produção.

A estagnação da produção não foi negativa para o setor, a grande procura pelo produto fez o preço aumentar e com isso gerar crescimento do mercado como um todo. A questão está em continuar sendo competitivo no mercado internacional e acompanhar o ritmo da demanda do produto.

O foco no mercado externo tem vários motivos. Hoje ele ocupa cerca de 30% do que é produzido. A grande questão é que o Brasil já consome muito frango e dificilmente ocorra expansão de mercado. Os brasileiros comem em média 46,7 kg/hab de frango por ano, perdendo apenas para os americanos que chegam a 48,7kg/hab.

O Brasil precisa olhar para mercados como a China e Índia, onde há muito espaço para crescimento, eles consomem apenas 8,3 kg/hab e 3,5kg/hab respectivamente.

E quais são os caminhos para essa expansão? As empresas do setor devem analisar todas as possibilidades e estudar qual será mais efetiva para cada caso.

Há muitos caminhos para expandir uma empresa. Por isso é necessário um criterioso estudo para entender qual é a melhor alternativa para cada negócio.

A primeira opção, na maioria dos casos, é o aumento da capacidade instalada. Essa escolha, normalmente, está ligada em investimento em tecnologia que impulsione a produtividade. Para isso as empresas precisam estar atentas às possibilidades de linhas de crédito. Para saber mais sobre captação de recurso acesse esse link.

Outra alternativa está na aquisição de empresas, um dos caminhos para a expandir é a compra de um concorrente. Para esse processo são necessários muitos estudos de viabilidade e avaliação de riscos. Se quiser saber mais sobre esse assunto, falamos sobre compra e venda de empresas neste link.

5 passos para a reestruturação de uma dívida

Como as empresas devem se preparar para a tomada de um recurso externo.

Mesmos com uma conotação negativa no Brasil, a dívida é inerente a atividade empresarial, não se trata, exclusivamente, de problemas. Quando bem controlada, ela pode inclusive elevar o valor da empresa em um valuation.

A dívida é uma ferramenta econômico financeira essencial para, por exemplo: capital de giro, expansão ou até mesmo para reestruturações.

Mas é preciso ter muita cautela, normalmente, quando o empresário está prosperando, as dívidas acabam sendo tomadas e nem sempre são bem avaliadas quanto a real necessidade e suas cláusulas negligenciadas.

O problema começa quando o processo de endividamento saí do controle, e a empresa não consegue mais honrar com seus compromissos e veem as linhas de créditos se extinguirem. Comumente quando isso acontece nem sempre a visão do empresário é clara suficiente para entrar em um processo de reestruturação de dívida.

Parte dos empresários brasileiros crê suposições que nem sempre acontecem, e retardam o processo de reestruturação, que quanto mais tardio mais difícil se torna este negocial.

Como funciona o processo de reestruturação de dívida

  1. Análise da capacidade de geração de caixa futuro da empresa;
  2. Melhora do monitoramento e controle do fluxo de caixa (inclusive para evitar novos problemas futuros);
  3. Determinação de um orçamento base zero, com reajuste dos custos e despesas da empresa, readaptando todas as necessidades;
  4. Processo de retomada da confiança da empresa frente a seus credores;
  5. Busca por parceiros fornecedores e financeiros, que facilitam no processo de reestruturação.

Como todo este solido planejamento desenhado, mostrar organização e transparência nas negociações fazem toda diferença para o melhor ou pior resultado.

Porém, por vezes, às negociações individuais não tem o resultado esperado e há depender o nível proporcional de endividamento da empresa, uma recuperação judicial pode ser a saída para o processo de reestruturação, afinal se torna um meio legal de negociação coletiva com os credores.

Maringá Soldas dobra exportações depois de projeto para captação de recursos com a Valuup

Líder nacional no mercado de reposição de peças de veículos automotores, com a produção de cabeçotes para motores a diesel, a Maringá Soldas, comemora a expansão da sua gama de produtos e a ampliação significativa no mercado internacional.

Essa história começou com o desafio da empresa na preparação da expansão para as exportações “nós vimos a necessidade de dar um passo adiante, depois de mais de 40 anos de atuação e consolidada liderança no mercado nacional, precisávamos ter condições reais de concorrência no mercado internacional”, conta o diretor comercial da empresa, Jose Luís Martin.

Foi com a necessidade de captar recursos para investimento na capacidade da fábrica que a Maringá Soldas chegou na Valuup. “O que fizemos foi elaborar um projeto consistente para que as instituições financeiras tivessem a visão real do potencial da empresa no mercado internacional” explica Luís Gustavo Budziak, sócio da Valuup.

“Foi muito importante ter a Valuup nos assessorando em todo esse processo, o material que eles prepararam sobre nossa empresa foi fundamental para que tivéssemos êxito em nosso financiamento”, complementa Martin.

Com o investimento a Maringá Soldas pode importar tecnologia e complementar a oferta de produtos, o que foi determinante para enfrentar a concorrência internacional.

“Nossa expansão nas exportações foi fundamental neste período de crise interna, atravessamos muito melhor a crise brasileira e hoje comemoramos os resultados do projeto” enfatiza o diretor.

A empresa dobrou as exportações depois de consolidado os investimentos proporcionados pelo recurso captado. “É muito importante que todo o processo da captação de recursos para expansão de empresas seja estudado e analisado com cuidado, isso traz segurança para a empresa que dá um passo adiante e também para as instituições provedoras do crédito, todos saem ganhando”, ressalta Budziak.

Setor de Shopping Centers tem bom ano e pensam em integração com mercado online em 2019

O conceito da vez é integração, se não pode com ele, então junte-se. O comércio eletrônico, que já foi vilão de modelos de venda tradicionais, como os Shopping Centers, agora começa a ser integrado ao negócio. O cliente compra onde ele quer, seja na loja física ou online e o recebimento também fica ao seu critério: em casa, no escritório ou para retirada no próprio shopping.

Uma das mais recentes migrações para o mundo virtual foi a do Shopping Cidade Jardim, do grupo JHSF. O novo “marketplace” reúne as principais lojas e marcas do mix do shopping. Quem já aderiu ao modelo foi o grupo Cyrela Commercial e Proprieties. Segundo informações do Valor Econômico, também se preparam para lançar vendas na web, o Iguatemi e o Sonae.

Ainda segundo o portal a Multiplan deve entrar na briga online até dezembro.

Esse movimento deve incrementar ainda mais os números do setor, que em 2018 já teve bom resultado. O Iguatemi anunciou aumento nos lucros 17,06% no ano passado. A receita líquida foi de R$ 721,5 milhões, 4,2% maior que 2017.

Com o bom resultado, o Iguatemi, deve ampliar seus empreendimentos além de fusões e aquisições que já estão no radar da empresa, segundo informações divulgadas pelo Valor.

Quem também mira expansão, com um potencial de 150 mil m², é a Multiplan. A empresa está capitalizada e além da entrada online deve crescer consideravelmente na forma física.

A Aliansce não ficará para trás. Eles pretendem investir até R$140 milhões para expandir shoppings em 2019. Segundo a empresa, as forças serão concentradas nos estabelecimentos existentes, não há previsão de novos empreendimentos.

Os movimentos de expansão são sintomas da retomada da economia. Já a abertura das lojas online mostram a identificação das tendências e adaptação de mercado para um cliente que consome cada vez mais a comodidade.

Valuup reestrutura gestão da Vinhedos do Monte Agudo

A importância do controle e gestão profissional para o futuro dos negócios

 

São 14 anos de história e muito investimento para fazer um dos melhores vinhos da Serra Catarinense. Além dos 1.200 metros de altitude, a menos de 100 quilômetros do mar, a Vinhedos do Monte Agudo conta com a colaboração do clima: o frio intenso favorece o estresse da planta, seguido de um verão seco, resulta em uvas de excelente qualidade.

A produção é pequena e muito cuidadosa, são apenas 20 mil garrafas por ano.

Os Desafios

A Monte Agudo leva o DNA da família Rojas Ferraz que cuida pessoalmente de todo o processo. Em 2018, com o crescimento da empresa, buscou a Valuup para reestruturar e profissionalizar a gestão.

“Nós entendemos que era preciso dar um passo adiante e ter um controle das finanças da forma precisa e real,” explica o CEO da empresa, Leonidas Rojas Ferraz.

A primeira fase – quanto custa cada garrafa de vinho?

Em um primeiro estágio a Valuup elaborou o custo real de cada garrafa de vinho. Como as coisas eram feitas de forma intuitiva e por pura paixão pelo vinho, não havia gerenciamento de todos os insumos e infraestrutura necessária para a produção. “Estudamos todo o processo, desde a plantação até a logística de entrega do vinho ao consumidor final”, conta o sócio da Valuup, Luís Gustavo Budziak, responsável pelo projeto.

A segunda fase – A reestruturação e o controle

Em uma segunda etapa, que já completou 100 dias, a Valuup fez a reestruturação da administração e governança. Um sistema embrionário de gestão já está implantado e em funcionamento. Os fluxos de processo e controle foram desenhados e o sistema financeiro já está em operação.

Esse processo elevou a Monte Agudo de uma gestão familiar e intuitiva para o modelo profissional de comando e tomada de decisões. Os controles internos permitem analisar a real situação financeira e criar estratégias futuras.

“Até o momento, nossas vendas se restringiam aos visitantes do vinhedo e à região de Florianópolis. O gerenciamento profissional dará suporte para que a arte do vinho da Monte Agudo chegue em outros lugares,” salientou Ferraz.

O futuro

A Monte Agudo irá potencializar a produção e abrir mercado em 35 novas cidades.

A profissionalização da gestão e da governança somadas ao controle financeiro irão contribuir de forma significativa para o crescimento das vendas e a ampliação de mercado.

“Estamos muito mais confiantes com o futuro e sabendo o que precisa ser feito. Essa experiência com a Valuup está sendo muito desafiadora, mas a energia deles nos impulsiona a colocar o planejamento em prática,” declara o CEO.

Expansão do mercado de e-commerce no Brasil

Um mercado que não para de crescer no Brasil, e que passou praticamente incólume à crise econômica de 2008-09, é promessa de forte crescimento em 2015. Para 2015 a projeção de crescimento do faturamento é de 20% se comparado com 2014, segundo o site e-bit.

O e-commerce é algo bastante novo, tendo não mais do que 15 anos de existência no Brasil. Passou de um mercado inexistente para um total 61,6 milhões de consumidores que já efetuaram ao menos uma compra em 2014. Conforme o gráfico abaixo, pode-se observar que o número de consumidores aumentou 60 vezes, ou 33% ao ano desde 2001.

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O faturamento também cresceu no mesmo ritmo. A evolução do faturamento foi de 35% ao ano desde 2001, conforme gráfico abaixo. O faturamento foi de quase zero em 2001, para R$ 35 milhões em 2014 e em 2015 poderá atingir R$ 43 milhões segundo projeção do site e-bit.
graf2Porém é possível constatar que o mercado de e-commerce é concentrado em três principais setores: moda e acessórios, cosméticos e perfumaria e eletrodomésticos (por volume de pedidos). Estes três setores representam 44% dos pedidos em 2014, com um ticket médio de R$ 347, um aumento de 6% em relação a 2013.
Em linhas gerais, o mercado espera que o e-commerce continue a progredir de uma maneira consistente nos próximos, para 2015 esperasse um crescimento de 20% em relação a 2014. Identificamos que alguns setores ainda apresentam uma participação ainda tímida, como: esportes e lazer, brinquedos e games e turismo. Ou seja, ainda há muito para crescer, sobretudo em alguns setores específicos.
graf3Algumas vantagens e preocupações de quem pretende investir em e-commerce

•    A compra eletrônica proporciona uma comodidade muito maior ao cliente, o que gera maior possibilidade de experiências positivas de compras.
•    Disponibilidade de compras a qualquer horário do dia e da noite.
•    Acessibilidade muito prática nos dias atuais, através de smartphones ou qualquer aparelho com conexão à internet possibilita.
•    Redução do custo operacional. Principalmente as despesas diretas são muito reduzidas se comparados com lojas físicas tradicional.
•    Estoque reduzido. Num e-commerce a maior preocupação é a cadeia produtiva (fornecedores) ágil e com disponibilidade de estoque, não em manter estoque para pronta entrega como em uma loja física.
•    Entretanto, a preocupação e investimento com segurança nas plataformas de compra são focos importantes do negócio, devido à exposição de dados bancários do cliente.
•    A resposta ao cliente deve ser o mais breve possível em casos de problemas nas compras, para que a experiência negativa seja amenizada.
•    A facilidade de comparabilidade com outros produtos/concorrentes tem impacto na demanda se o diferencial competitivo não for claro ou se os preços não forem competitivos.
•    O maior investimento é no canal de distribuição e nos sistemas, além da divulgação do site e da marca.