Pequenas e médias empresas adotam debêntures

A opção de financiamento, que até pouco tempo era exclusividade das grandes empresas, agora está mais atrativa e acessível.

A captação de recurso é sempre um desafio dentro de um negócio, seja ele de grande ou pequena proporção. É preciso entender o cenário de cada empresa para busca a melhor opção disponível no mercado.

A emissão de debêntures, tradicionalmente, era um instrumento financeiro de alocação de recursos quase sempre utilizados por grandes empresas. Porém recentemente observamos que pequenas e médias empresas passam a se utilizar desse instrumento. Emissões recentes de debêntures estão abaixo do valor de R$ 50 milhões.

Um dos motivos deste movimento são as dificuldades e o valor dos empréstimos ofertados pelos bancos tradicionais. As pequenas e médias empresas começaram a despertar para a busca por sistemas alternativos de financiamento. Um bom planejamento na hora de captar o recurso pode resultar em um projeto muito mais econômicos e viável.

Normalmente estas operações menores são encarteiradas pelo próprio coordenador da emissão ou por um grupo de investidores. As debêntures acabam sendo uma alternativa mais barata à tradicional (bancos) e passam a ser vistas como uma opção pelos investidores em um cenário de queda significativa de taxa de juros dos títulos públicos e os indexados a eles.

Captações recentes via debêntures (fonte: Valor, 18/02/20)

Empresa Valor captado Remuneração a.a. Prazo/vencimento
Agasus R$ 30 milhões DI + 5,75% 2024
Agasus R$ 20 milhões 12,45% pré 6 anos
Plugify R$ 10 milhões 15,8% 5 anos
Flex R$ 23 milhões DI + 4,7% 2022
Faro Energy R$ 15 milhões IPCA + 4,45% 2030
Mais Educação R$ 1,96 milhões IPCA + 11% NI
Agro Talent R$ 30 milhões DI + 4,3% 2022

O custo para emissão de debêntures sempre foi visto como um impeditivo para a sua colocação. Todavia, as dificuldades para a obtenção de recursos financeiros via bancos (garantias e avais), a queda nas taxas de retorno dos investimentos tradicionais e o encarteiramento pelos emissores, possibilitaram que essa alternativa de captação se tornasse atrativa também para as pequenas e médias empresas.

Para que uma pequena ou média empresa saiba se a emissão de debêntures é a melhor alternativa para o seu objetivo é preciso que se faça um estudo técnico. Com o diagnóstico do cenário é preciso formatar um plano de aplicação para a captação. A Valuup consultoria conta com profissionais experientes em projetos de captação de recurso e está à disposição de empresas que têm esse desafio. 

4 fatores importantes sobre Valuation em Startups

Saber quanto vale o seu negócio, essa é uma das informações mais cobiçadas quando o assunto é startups. Esse valor é importante e estratégico para todos os atores desse ecossistema: 1 – Empreendedores querem saber quanto vale seu projeto; 2- Investidores precisam avaliar o risco de investimento, e um Valuation pode ajudar muito na hora da decisão.

Antes de entender alguns pontos importantes é preciso saber o que é um Valuation, de forma simplificada é uma metodologia que determina o valor de um ativo ou de uma empresa. Você vai encontrar mais informações neste artigo.

Mas neste conteúdo vamos abordar quatro pontos que precisam ser analisados dentro deste processo e até mesmo antes dele. É muito importante que todos os envolvidos entendam esses conceitos para entender o seu resultado.

1 – Premissas

As premissas precisam ser entendidas antes do cálculo do valor da empresa. Neste momento é preciso fazer uma leitura ampliada do universo em que o negócio está inserido. Qual é o mercado? Quais as expectativas de crescimento? Está se falando de um produto novo? É possível avaliar a necessidade que o produto irá suprir?

É nesse ponto que se pondera os caminhos que a economia, ou um setor específico, estão percorrendo. É preciso analisar:

  1. Aspectos sociais – há algum apelo social para o negócio, ou irá enfrentar alguma barreira cultural?
  2. Aspectos tecnológicos – existe tecnologia envolvida? É uma inovação de difícil aplicação? É uma tecnologia que será facilmente ultrapassada? Existe patente no processo tecnológico?
  3. Aspectos públicos – O produto se relaciona com governo ou depende de políticas públicas?
  4. Aspectos legais – há alguma barreira legal?
  5. Aspectos econômicos – Quais as condições econômicas do ambiente de atuação da empresa?

A próxima avaliação está no ambiente operacional, é preciso avaliar as premissas que envolvem a operação da empresa:

  1. Fornecedor – a empresa tem fácil ou difícil acesso aos fornecedores? A empresa depende muito ou pouco do fornecimento de insumos?
  2. Concorrência – qual o nível de concorrência do negócio? Quantos são, onde estão e quais os diferenciais em relação à concorrência
  3. Clientes – Quem são, onde estão, qual o acesso da empresa à eles? Qual o poder de compra?
  4. Componente internacional –
  5. Mão-de-obra – Qual a dependência do negócio com relação à mão-de-obra? Ela é qualificada ou não? Tem baixo ou alto custo?

Por último se analisa a organização em seu ambiente interno:

  1. Organizacional – como está organizada a empresa com relação à governança – quem faz o que.
  2. Financeiro – há um controle financeiro, como estão os números?
  3. Marketing – há um planejamento de Marketing? Está sendo eficiente?
  4. Pessoal – como está o quadro de funcionários com relação à custo benefício.
  5. Produção – A empresa está conseguindo entregar o que promete?

2 – Comportamento histórico

Outro componente muito importante no momento da avaliação de uma empresa é como ela se comportou até o momento. O Valuation analisa dados passados para entender que tipo de comportamento tem o negócio.

3 – Taxa de desconto

O terceiro ítem, e o de mais difícil compreensão, é a taxa de desconto. Essa taxa é determinada para saber qual a projeção futura da empresa. A taxa de desconto mede o risco do negócio. Quanto maior for o risco analisado nas premissas, maior será a taxa e maior o risco de se investir nesta empresa.

4 – Projeção do Fluxo de Caixa

 E para finalizar é importante entender a importância do fluxo de caixa para o cálculo do Valuation. E a Projeção do Fluxo de caixa que leva a empresa para o futuro para entender seu valor presente.

O Brasil vai, finalmente, voltar a crescer?

A retomada econômica do Brasil é o desejo de 10 entre 10 brasileiros. Não à toa, a população está corroída pela crise que se estende há seis anos. O país vive a pior crise da sua história, nenhuma chegou tão fundo e demorou tanto para retomar. Nem a crise de 1930, nem a chamada década perdida de 1980 estagnou a economia desta forma.

Estamos observando sinais de recuperação desde 2017, no entanto, a retomada tem sido muito lenta e modesta e até mesmo imperceptível em alguns setores. O número de maior impacto deste cenário é o desemprego, são mais de 12 milhões de brasileiros a procura de trabalho. É para esse cenário que o país precisa olhar e criar estratégias para combater, pois sem reativar a demanda doméstica, relacionada diretamente aos postos de trabalho, o Brasil não vai voltar a crescer.

Neste sentido já vemos, com clareza, uma política expansionista por parte do governo. Podemos considerar esse cenário quando o Banco Central coloca a taxa de juros reais abaixo de 4%. O que esse número significa? Que parte do dinheiro que estava parado, investido em títulos públicos, com uma renda razoável, agora voltarão para os investimentos produtivos de mercado.

Os juros altos, em uma crise econômica, são sinônimo de risco para os investidores. Por que colocar o dinheiro em um investimento incerto a deixar as reservas aplicadas com um bom rendimento? Mas quando a taxa não é mais atrativa o movimento se inverte. O dinheiro sai dos títulos e entra para movimentar a economia. E é este cenário que se espera para 2020.

A grande aposta é que movimento gere investimento no setor da infraestrutura. A movimentação desse setor pode, de fato, mudar a realidade da economia brasileira. Isso porque o setor é uma fonte expressiva de empregos.

Se esse cenário se concretizar veremos um Brasil melhore neste ano. É possível enxergar um cenário com um PIB acima de 2%, IPCA em torno de 3,6 e uma Taxa Selic em 4,5. Não se espera uma baixa no câmbio que prejudique as exportações, isso porque o governo pretende manter o país atraente para os investidores estrangeiros. Dólar alto por aqui significa investimento estrangeiro mais barato, principalmente, no setor de infraestrutura, a grande aposta do governo brasileiro.

PPA na Aquisição de Empresas

O Laudo é obrigatório (CPC 15) e determina o ágio ou deságio da operação

A aquisição de uma empresa impõe à adquirente uma série de obrigações contábeis e fiscais. Uma delas é a o Laudo PPA, que determina o valor justo dos ativos e passivos, com o objetivo de identificar o ágio ou o deságio gerado na operação de compra e venda.

O CPC-15 (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) determina que a empresa adquirente proceda:

  1. O reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e
  2. O reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa.

O Processo

O reconhecimento e a mensuração de uma combinação de negócios exigem regras próprias, diversas do reconhecimento de um ativo comum. Nessa linha, o CPC 15 estabelece que o adquirente deva mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.

Além disso o adquirente deverá alocar os ativos e passivos ao seu balanço. A ferramenta utilizada para este trabalho denomina-se PPA (Purchase Price Allocation) ou Alocação do Preço de Compra. O PPA consiste num laudo que aloca os ativos e passivos assumidos e é requerido pela Receita Federal (Instrução Normativa IN RFB nº 1700/2017) para o aproveitamento do ágio (goodwill) nas transações de compra de empresas.

Prazo

O prazo para registro do laudo de PPA é de 13 meses a partir da data de aquisição. Caso contrário o ágio não poderá ser aproveitado pela adquirente.

O controle de qualidade Valuup

O índice NPS (Net Promoter Score), que mede a lealdade do cliente, passa de 90%. A grande maioria dos clientes da Valuup recomendam o trabalho para outras empresas.

Após o fechamento de cada trabalho a Valuup realiza uma pesquisa de satisfação com seus clientes. Além de um formulário padrão, a equipe responsável pelo pós-venda, agenda um encontro com a empresa atendida para avaliar o projeto. Com essas informações a gestão da Valuup potencializa os pontos positivos e corrige a rota, caso algo não tenha saído como esperado para o cliente.

“Para nós é muito importante saber se alcançamos as expectativas dos nossos clientes. Nosso propósito é agregar valor ao negócio dele, no final do trabalho é importante saber se cumprimos nosso objetivo” conta Luís Gustavo Budziak, sócio da Valuup.

A primeira pergunta é sobre a equipe, a Valuup quer saber, se na visão do cliente, os colaboradores tiveram preparação e conhecimento necessário. “O nosso maior capital é o nosso conhecimento, precisamos saber se toda a equipe está preparada com esse padrão de qualidade” explica Lucas Dezordi, sócio da empresa. Neste quesito, com notas de 0 a 5, a capacidade técnica da equipe foi avaliada em com nota 5 em 74% e nota 4 em 27% dos trabalhos.

Pergunta-se também com relação à qualidade do material entregue, dentre todos os nossos clientes, 82% nos deram nota máxima. Outra questão muito importante, e levada à sério dentro da empresa, é com relação aos prazos, para essa pergunta, fomos avaliados positivamente por 90% dos entrevistados.

O atendimento também foi um dos itens mais bem posicionados, com nota máxima em 90% dos entrevistados. Outro destaque é a avaliação NPS (Net Promoter Score), 91% dos clientes disseram que utilizariam os serviços novamente e indicariam a Valuup para outras empresas.

“Fechamos o ano felizes com resultado de nossa pesquisa, com a sensação de dever cumprido, e trabalhando para manter e elevar o padrão de qualidade Valuup” finaliza Budziak.

A expansão da avicultura brasileira

O Brasil deve investir no aumento de produção para exportação de frango

As indústrias de frango devem investir no aumento da capacidade produtiva nos próximos anos para atender mercado mundial. Essa necessidade se dá por dois motivos principais:

O primeiro é a carência do produto no mercado internacional. A peste suina inviabilizou a produção da proteína em vários países, o que, de certa forma, ajudou a consolidar o mercado brasileiro, que é livre da doença.

O segundo é que a produção brasileira está estagnada desde 2013, e caso não expanda em volume, irá perder espaço para outros players que estão investindo em tecnologia para aumento da produção.

A estagnação da produção não foi negativa para o setor, a grande procura pelo produto fez o preço aumentar e com isso gerar crescimento do mercado como um todo. A questão está em continuar sendo competitivo no mercado internacional e acompanhar o ritmo da demanda do produto.

O foco no mercado externo tem vários motivos. Hoje ele ocupa cerca de 30% do que é produzido. A grande questão é que o Brasil já consome muito frango e dificilmente ocorra expansão de mercado. Os brasileiros comem em média 46,7 kg/hab de frango por ano, perdendo apenas para os americanos que chegam a 48,7kg/hab.

O Brasil precisa olhar para mercados como a China e Índia, onde há muito espaço para crescimento, eles consomem apenas 8,3 kg/hab e 3,5kg/hab respectivamente.

E quais são os caminhos para essa expansão? As empresas do setor devem analisar todas as possibilidades e estudar qual será mais efetiva para cada caso.

Há muitos caminhos para expandir uma empresa. Por isso é necessário um criterioso estudo para entender qual é a melhor alternativa para cada negócio.

A primeira opção, na maioria dos casos, é o aumento da capacidade instalada. Essa escolha, normalmente, está ligada em investimento em tecnologia que impulsione a produtividade. Para isso as empresas precisam estar atentas às possibilidades de linhas de crédito. Para saber mais sobre captação de recurso acesse esse link.

Outra alternativa está na aquisição de empresas, um dos caminhos para a expandir é a compra de um concorrente. Para esse processo são necessários muitos estudos de viabilidade e avaliação de riscos. Se quiser saber mais sobre esse assunto, falamos sobre compra e venda de empresas neste link.

A necessidade de Impairment Test em Cooperativas Agrícolas.

Um grande negócio, como o de uma Cooperativa Agrícola, exige muito planejamento e expertise em áreas que vão além da produção. Nesta época do ano o departamento contábil das empresas deve estar atento aos prazos dos testes obrigatórios relacionados ao controle da cooperativa.

A maioria das cooperativas precisam, obrigatoriamente, realizar o Teste de Recuperabilidade, conhecido pela expressão em inglês, Impairment Test.

O que é Teste de Recuperabilidade ou Impairment Test

Uma metodologia contábil que mede se os ativos da empresa são capazes de gerar receita ou poderiam ser vendidos pelo valor que estão alocados no balanço. Essa avaliação garante a realidade das informações contábeis da empresa.

O objetivo do teste é assegurar que o valor contábil registrado é recuperável seja pela capacidade de gerar receita ou pela sua venda. Essa avaliação atende às Normas Contábeis Brasileiras (CPC 01).

Quem precisa fazer?

Pela legislação (Lei Nº 11.638/07) são obrigadas a apresentar o teste de recuperabilidade as empresas de capital aberto e de grande porte que no ano tiveram ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões.

Além da obrigação anual para esses casos, também é indicado o teste quando há reestruturação ou venda parcial de ativos; quando o desempenho fica muito abaixo do esperado no planejamento, neste caso o teste estima o valor recuperável da perda; quando há liquidação da empresa ou quando se observa uma depreciação muito acelerada dos bens.

O que é testado

  • Bens do ativo imobilizado
  • Bens do ativo intangível
  • Aplicações financeiras da empresa
  • Imóveis, quando não contabilizados por valor justo

Outros testes obrigatórios que podemos executar para a sua empresa

  • Ativo biológico
  • Combinação de negócios – PPA (Purchase price allocation)
  • Propriedades para investimentos
  • Fair value de ativos e passivos
  • Recuperabilidade de Impostos diferidos

A Valuup é especializada na realização de Testes de Recuperabilidade (Impairment Test). Nossos profissionais, com vasta experiência em auditorias externas em Big Four, estão credenciados a elaborar laudos que atendem plenamente às normas legais e os processos de auditorias.

Empresas brasileiras mais próximas dos padrões mundiais

A adoção das normas internacionais de contabilidade está elevando o padrão das empresas brasileiras. Médias e pequenas ainda precisam aprofundar as práticas para agregarem valor ao negócio

Por Luís Gustavo Budziak

A curadora da Fundação IFRS, Maria Helena Santana, argumenta que a adoção de normas internacionais de contabilidade pelas empresas brasileiras foi positiva, sobretudo ao longo dos seis anos que atuou como curadora da Fundação.

Algumas normas (CPCs) foram menos “populares”, como o IFRS 9 (provisão de perdas), IFRS 16 (arrendamentos) e IFRS 17 (seguros), o qual ainda não entrou em vigor.

Nós observamos que as práticas contábeis são aplicadas principalmente pelas grandes empresas e pelas empresas auditadas no Brasil, mas utilizadas de maneira superficial nas médias e pequenas empresas.

Nosso nicho de atuação, justamente as pequenas e médias empresas, apresentam informações financeiras incompletas, o que dificulta quando estamos negociando a venda de empresas brasileiras para investidores estrangeiros.

O empresário deve ficar atendo às melhores práticas contábeis. Utilizar-se delas representa melhor controle e accontability, isso certamente gerará melhor evidência e ganhos numa negociação de venda futura da empresa.

3 benefícios da gestão profissional nas empresas

Empresas têm ganhos na tomada de recurso, na avaliação da empresa e na eficiência do negócio quando são geridas de forma profissionalizada.

Por Fernando Balotin

A falta de gestão profissional afeta empresas de diferentes portes, porém as empresas familiares e PMEs, por exemplo, sofrem com a falta de profissionalização na gestão, logo afetando a tomada de decisão. Segundo pesquisa do Sebrae ¼ dessas empresas não sobrevivem depois de dois anos de funcionamento. Por mais que o feeling do proprietário, e/ou fundador seja excelente, o mercado mostra que não é suficiente para garantir a perenidade da empresa.

Existem inúmeros benefícios em uma gestão profissional e estratégica para cada empreendimento. Aqui vamos abordar os três principais pontos que beneficiam diretamente as empresas que profissionalizam sua gestão.

1.      Financiamentos/Empréstimos

A captação de recurso é um momento delicado e importante para o negócio.  A gestão profissional é fundamental para o sucesso desse processo. Começa pela tomada de decisão certa. A escolha e a pesquisa das opções financiamento, saber qual será a melhor opção para cada situação. A outra, e talvez a mais decisiva, é que bancos e fontes de empréstimos confiam em empresas que possuem governança profissional e estruturada, que tenham um diretor, gerente e/ou head financeiro nesta cadeira, garantindo credibilidade e escolha certa na tomada de decisão. É notório que as melhores condições de tomada de crédito se dão para empresas com uma gestão profissionalizada.

2.      Valor da empresa

A gestão profissional também impacta no momento de avaliação de valor de uma empresa. Esse é um dos itens dimensionados para determinar quanto vale o negócio. O processo de Valuation, (você pode entender como funciona essa ferramenta aqui), olha, basicamente, para três cenários: as premissas, que analisam o mercado; para o fluxo de caixa da empresa; e para o histórico, que é sobre como a empresa se comportou até o momento, é nesse ponto que uma gestão profissional fará diferença no valor da empresa.

3.      Ganho de eficiência

Empresas com melhor gestão tem mais possibilidades de serem eficientes e mais lucrativas. Profissionais preparados conseguem traçar estratégias e otimizar resultados, tomando a melhor decisão. Pode parecer “caro” ter profissionais de mercado sentados nas cadeiras mais estratégicas, como financeiro, recursos humanos e operação, ou até mesmo somente um diretor administrativo. Toda via, quando se observa o ganho de eficiência que empresas com gestão profissionalizada têm, vale olhar para as posições estratégicas com carinho. .  

Os benefícios da gestão profissionalizada são inúmeros, mas quando olhamos no prisma das finanças, certamente estes são os mais latentes. E nunca é tarde para organizar às dívidas e começar o processo de profissionalização da gestão.

Empresas terão mais opção de crédito

Empresas precisam estar preparadas para a retomada das linhas de financiamento que se inicia no país.

A liberação de crédito para as empresas, na modalidade com recursos livres, está retomando. A queda consistente das taxas de juros nos últimos anos, fazendo com que a Selic venha a operar em 5,5% ao ano, começou a forçar os principais bancos brasileiros na busca de tomadores de recursos.

Para se ter uma ideia, em setembro a concessão de crédito para PJ aumentou em 2,7% em relação ao período imediatamente anterior e 24,1% comparado com o mesmo período do ano anterior, segundo informações do Banco Central do Brasil.

Chamamos a atenção para o crescimento na ordem de 110% no crédito para aquisição de bens. Em setembro de 2018, durante o período eleitoral, os recursos liberados para esta finalidade foram de cerca de R$2,18 bilhões, sendo que após um ano o valor aumentou para R$4,57 bilhões. Neste mesmo período de comparação, o crédito para Capital de Giro com prazo de até 365 dias e acima aumentaram em 58,4% e 45,6%, respectivamente. De fato, a concessão do crédito corporativo vai sendo retomado na economia brasileira.

Para que sua empresa não deixe de aproveitar essas oportunidades, vindas do sistema financeiro nacional, entendemos que sejam necessários os seguintes pontos:

  • Estruturar um balanço contábil e demonstrativos de resultados consistentes com a operação de companhia;
  • Elaborar e analisar o fluxo de caixa mensal, para determinar as melhores modalidades de crédito a serem demandas;
  • Estudar como a concorrência bancária vem trabalhando com suas taxas de juros médias, através do seguinte deste link:
  • Estudar o potencial de seu mercado e perspectivas de crescimento.