Setor de Shopping Centers tem bom ano e pensam em integração com mercado online em 2019

O conceito da vez é integração, se não pode com ele, então junte-se. O comércio eletrônico, que já foi vilão de modelos de venda tradicionais, como os Shopping Centers, agora começa a ser integrado ao negócio. O cliente compra onde ele quer, seja na loja física ou online e o recebimento também fica ao seu critério: em casa, no escritório ou para retirada no próprio shopping.

Uma das mais recentes migrações para o mundo virtual foi a do Shopping Cidade Jardim, do grupo JHSF. O novo “marketplace” reúne as principais lojas e marcas do mix do shopping. Quem já aderiu ao modelo foi o grupo Cyrela Commercial e Proprieties. Segundo informações do Valor Econômico, também se preparam para lançar vendas na web, o Iguatemi e o Sonae.

Ainda segundo o portal a Multiplan deve entrar na briga online até dezembro.

Esse movimento deve incrementar ainda mais os números do setor, que em 2018 já teve bom resultado. O Iguatemi anunciou aumento nos lucros 17,06% no ano passado. A receita líquida foi de R$ 721,5 milhões, 4,2% maior que 2017.

Com o bom resultado, o Iguatemi, deve ampliar seus empreendimentos além de fusões e aquisições que já estão no radar da empresa, segundo informações divulgadas pelo Valor.

Quem também mira expansão, com um potencial de 150 mil m², é a Multiplan. A empresa está capitalizada e além da entrada online deve crescer consideravelmente na forma física.

A Aliansce não ficará para trás. Eles pretendem investir até R$140 milhões para expandir shoppings em 2019. Segundo a empresa, as forças serão concentradas nos estabelecimentos existentes, não há previsão de novos empreendimentos.

Os movimentos de expansão são sintomas da retomada da economia. Já a abertura das lojas online mostram a identificação das tendências e adaptação de mercado para um cliente que consome cada vez mais a comodidade.

Energia eólica decola no Brasil: crescimento médio 62%

Bons ventos, infraestrutura, cadeia produtiva e leilões competitivos impulsionaram a energia eólica brasileira

Em uma escalada íngreme e constante, o fornecimento de energia eólica no país apresenta um crescimento anual médio de 62% desde 2005. Em 2018 a capacidade instalada se encontrava em 14.722 MW, 543 vezes maior que a capacidade instalada em 2005 de 27MW.

Essa evolução colocou a energia eólica em terceiro lugar na Composição da Matriz Elétrica Brasileira. Isso significa  9% de participação, atrás somente da energia de biomassa e hidrelétrica.

De acordo com a ABEEólica, quatro fatores criaram o ambiente propício para o desenvolvimento do formato.

  • Pela qualidade dos ventos no Brasil que são estáveis: intensidade certa e pouca mudança brusca de velocidade ou direção;
  • Criação do PROINFA;
  • Rápido desenvolvimento de uma cadeia produtiva local e eficiente;
  • Consolidação de leilões competitivos.

Atualmente existem 1.187 MW em construção e 3.179 MW contratados, totalizando 4.366 MW, sendo 38% localizado na Bahia.

Conforme demonstrado no gráfico abaixo, esses parques em construção ajudarão a levar a capacidade instalada total de energia eólica para 18.854 em 2024, 24,6% acima da capacidade atual.

Supermercados express em postos de combustíveis: uma nova tendência

A Valuup tem observado um movimento importante na expansão de lojas express em postos de combustíveis. A facilidade e agilidade proporcionadas por esse modelo têm atraído grandes redes varejistas para esse caminho.

O Valor Econômico noticiou recentemente a informação de que grandes redes como Grupo Pão de Açúcar, o Carrefour, a ICM (dona do Frango Assado e Viena) e também as Lojas Americanas estão interessadas em parcerias com a BR Distribuidora para formatação do modelo express. Essas redes entenderam que os consumidores estão fugindo das grandes lojas, da procura de vagas para estacionar, da fila para comprar pão e dos caixas. Agora a tendência são lojas pequenas, mas pulverizadas. O consumidor quer algo fácil no caminho da casa dele.

Há vários exemplos bem sucedidos de lojas nesse formato. A primeira é a rede Dia %, eles não estão localizados em postos, mas seguem a tendência de lojas pequenas em grande volume para estar perto do consumidor. No Brasil são 1000 lojas em cinco estados. A rede espanhola conta com 7 mil lojas pelo mundo.

O Carrefour também segue a onda e expande o formato Express. Já são 119 lojas em funcionamento e previsão de abertura de mais 30 apenas em 2019. O Pão de Açúcar também criou a versão Minuto Pão de Açúcar para enfrentar a concorrência, já são 80 lojas que não passam de 300m².

Unindo a tendência da praticidade o Habib’s investiu diretamente em postos de combustíveis e uniu dois setores em uma só parada. Abastecer e comer, sem perder tempo. Outro grupo que está se inserindo ao varejo de combustíveis é o Condor, a rede oferece vantagens para seus associados com gasolina mais barata para quem é cadastrado no Clube Condor.

A conclusão que se chega que é preciso aperfeiçoar cada vez mais o consumo, a facilidade e praticidade são palavras de ordem para uma sociedade que tem no tempo um dos seus maiores ativos. É possível enxergar uma grande oportunidade para postos e para pequenas redes de supermercados que podem concorrer de forma direta com as gigantes do varejo.

Laboratórios devem aproveitar onda de investimento no setor

Redes e laboratórios de medicina diagnóstica de médio porte devem estar preparados pelo interesse de aquisição de grandes fundos de investimento. Um dos motivos é que o setor movimenta R$ 35 bilhões e ainda está descentralizado.

Há uma combinação de fatores que enche os olhos dos investidores.A primeira é que a expectativa de retomada dos postos de empregos no Brasil, significa, entre outras coisas, um aquecimento importante no mercado de plano de saúde. Outra avaliação do cenário é que a população está envelhecendo, que significa maior demanda de mercado na medicina diagnóstica.

Em 10 anos o número de pessoas com mais 65 anos será maior que a população de zero a 14 anos, dados do IBGE. A grande diferença para os laboratórios é que para os jovens o gasto anual com exames não passa de R$115,00, já para os pacientes acima de 59 anos o valor vai para R$654,00. Não é preciso aprofundar a questão para entender o interesse em investimentos nesta área.

Para aproveitar essa maré e valorizar seus negócios, os laboratórios devem estar preparados para essas demandas. Há dois caminhos: expansão própria ou preparativo para venda com bom ganho no negócio.

No primeiro caso a rede ou o laboratório deve fazer um bom planejamento e pensar no formato da expansão. Neste cenário serão preciso estudos que aprofundem o modelo de negócio e as possibilidades de crescimento.

Para a segunda opção a empresa deve preparar a casa para uma fusão ou aquisição. Saem na frente, com maior valor agregado, laboratórios que tenham uma gestão profissionalizada, um controle ajustado e um bom plano de negócio. Os estabelecimentos que mostrarem maior profissionalismo em gestão por certo alcançarão mais visibilidade e desejo nos investidores.