O ajuste duro, mas necessário

A economia brasileira iniciou seu processo de recessão no fim de 2014. A indústria de transformação e a construção civil foram os primeiros grandes setores a registrarem esses impactos negativos, reduzindo sua produção física, nível de investimentos e emprego. Logo em seguida, as vendas no varejo desaceleraram, levando o comércio e os serviços a replicarem a dinâmica recessiva observada pela indústria.

Matéria Completa: Gazeta do Povo

Economia brasileira está se reequilibrando e deve melhorar em 2017

A economia brasileira está se reequilibrando e ao que tudo indica os brasileiros, enfim, poderão voltar a observar um processo consistente de desinflação. Todavia um crescimento significativo está previsto apenas para o ano de 2018. A análise é dos economistas que participaram do debate “Discutindo Economia”, na noite desta quarta-feira (07), na Associação Comercial do Paraná, em Curitiba.

Matéria Completa: VR News

Paraná deve crescer mais que os outros estados brasileiros em 2017

Pelo menos essa é a perspectiva dos economistas do Conselho Regional de Economia do Estado, o Corecon PR. O Produto Interno Bruto local pode ser até 1.8% maior no ano que vem, principalmente por conta do agronegócio. Na avaliação do economista e conselheiro, Lucas Dezordi, o interior do Estado deve concentrar o maior número de oportunidades de trabalho.

Matéria Completa: Lobo Notícias

Grana bem-vinda

Termina nesta quarta-feira (30) o prazo para pagamento da primeira parcela do 13º salário, que corresponde à metade do valor do salário recebido no mês anterior – sobre ela não há descontos, o valor vem cheio. Os descontos, sejam eles previdenciários ou de outra natureza, só são calculados na segunda parcela, que deve ser paga até 20 de dezembro. Com este dinheiro “extra”, assegurado por lei, muita gente já se planejou, seja para guardar, gastar ou investir.

Matéria Completa: TribunaPR

Economia na Sua Vida

Um levantamento feito pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) pesquisou 6 países latinos americanos e mostrou que a taxa cobrada no rotativo do cartão de crédito é 10 vezes maior no Brasil do que no segundo colocado, o Peru. Com essa realidade, se um consumidor tiver uma fatura de1 mil reais e pagar apenas o valor mínimo, que é de 15%, em um ano ele terá uma dívida de 10 mil reais. Esse é o tema da coluna Economia na Sua Vida com o economista Lucas Dezordi.

Matéria Completa: E-Paraná

Sócio da Valuup fala sobre o preço da gasolina que ainda não baixou e o preço do etanol que subiu

O Sócio da Valuup Consultoria, Dr. Lucas Dezordi, participou no dia 19/10/16 de uma reportagem da equipe de jornalismo da RPC sobre o preço da gasolina que ainda não baixou e o preço do etanol que subiu.

Doutor e mestre em Desenvolvimento Econômico (UFPR) e graduado em Ciências Econômicas (UFPR). É professor titular do Curso de Economia da Universidade Positivo. Foi professor da FAE Business School e da UFPR nas disciplinas de Macroeconomia, Economia Monetária e Econometria. Atuou como professor convidado na Faculdade Fachhochschule Münster − Alemanha. Publicou diversos livros e artigos. Tem 17 anos de experiência como consultor de diversas empresas, institutos e associações, como Sinduscon-PR e Sindicombustível-PR. Foi economista-sênior do projeto Plano de Desenvolvimento Econômico de Curitiba do IPPUC e ISAE/FGV. É conselheiro fiscal do Instituto Life e conselheiro do CORECON-PR.

Núcleo de Inteligência de Relações do Trabalho se reúne na Itaipu

O  cenário atual indica que o Brasil está passando por uma recuperação econômica. A boa notícia foi dada pelo economista Lucas Lautert Dezordi, doutor em Desenvolvimento Econômico pela UFPR e coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade Positivo, na reunião do Núcleo de Inteligência de Relações do Trabalho, que aconteceu nessa terça-feira (20), na sede da Itaipu em Curitiba.

 

Matéria Completa: Itaipu Binacional21

Sócio da Valuup fala sobre geração de emprego no estado do PR

O Sócio da Valuup Consultoria, Dr. Lucas Dezordi, participou no dia 28/07/16 de uma reportagem da equipe de jornalismo da RPC sobre geração de emprego no estado do PR

Doutor e mestre em Desenvolvimento Econômico (UFPR) e graduado em Ciências Econômicas (UFPR). É professor titular do Curso de Economia da Universidade Positivo. Foi professor da FAE Business School e da UFPR nas disciplinas de Macroeconomia, Economia Monetária e Econometria. Atuou como professor convidado na Faculdade Fachhochschule Münster − Alemanha. Publicou diversos livros e artigos. Tem 17 anos de experiência como consultor de diversas empresas, institutos e associações, como Sinduscon-PR e Sindicombustível-PR. Foi economista-sênior do projeto Plano de Desenvolvimento Econômico de Curitiba do IPPUC e ISAE/FGV. É conselheiro fiscal do Instituto Life e conselheiro do CORECON-PR.

Link do vídeo:

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/gasolina-e-etanol-tem-alta-nos-postos-de-curitiba/4873323/

Recuperar ou deixar falir?

“O que realmente define o sucesso de uma recuperação judicial é o entendimento entre a empresa devedora e os credores.”

Nos últimos dois anos, a economia brasileira vem sofrendo com a queda expressiva de sua atividade produtiva. A recessão tornou-se preocupante porque veio acompanhada de um persistente processo inflacionário e redução nas linhas de crédito. Trazendo dois exemplos bem ilustrativos, recordo que tivemos que conviver com uma conta de luz muito mais cara e um preço de gasolina bem salgado. Nosso custo de vida definitivamente aumentou.

Pelo lado das empresas, a restrição ao crédito afetou diretamente sua capacidade em expandir seus volumes de venda. Para se ter uma ideia do impacto do crédito no mercado, podemos citar a queda de 25,7% nas vendas de veículos em abril de 2016 em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Contudo, a análise que pretendo realizar com mais detalhe nesse artigo, diz respeito às dificuldades dos empresários brasileiros na administração de suas dívidas, em um ambiente de queda nas vendas e de restrição de crédito. Isto é, ingredientes suficientes para falir ou abalar qualquer corporação privada. Neste sentido, surge naturalmente a seguinte questão: Recuperar ou deixar falir?

Infelizmente, neste cenário, o que restou para muitas empresas foi o pedido de Recuperação Judicial conforme preconizado pela Lei no 11.101/2005. Sua solicitação não deve ser confundida com o antigo pedido de concordata.

A Recuperação Judicial possibilita às empresas que se encontram em dificuldades financeiras e que apresentam um quadro de dívidas elevadas, uma chance de “dar a volta” por cima e sair da crise. É uma forma de viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira da empresa, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, preservando a empresa, a sua função social e o estímulo à atividade econômica (art. 47, Lei nº 11.101/2005).

Os empresários muitas vezes solicitam a recuperação quando o volume de dívidas já é bastante elevado. Nós temos observado que este pedido tardio dificulta a recuperação da empresa, e lamentavelmente muitas acabam falindo. Os problemas são decorrentes de má gestão, da crença do empresário na recuperação econômica futura, na dificuldade em admitir o fracasso como executivo ou ainda no próprio desconhecimento dos instrumentos da Lei de Recuperação e Falências.

No processo de recuperação judicial a empresa continua operando normalmente, com sua gestão, caixa e operação. Porém é pedido aos credores um prazo e deságio para pagamento das dívidas. A empresa deverá apresentar e aprovar na assembleia de credores um plano de recuperação judicial. Neste plano a empresa deverá projetar suas receitas e despesas, bem como sua capacidade de pagamento das dívidas. Por mais que o processo seja judicial, o que realmente define o sucesso de uma recuperação judicial é o entendimento entre a empresa devedora e os credores.

Segundo o Serasa Experian o número de recuperações judiciais disparou no primeiro trimestre de 2016. Ainda segundo a entidade, a alta foi de 131% se comparado com o mesmo período de 2015. Isso demonstra que a crise brasileira afetou diretamente o caixa das empresas, causando enormes transtornos financeiros e de capacidade de pagamentos. Observamos um forte aumento nos pedidos de recuperação judicial de empresas ligadas ao segmento de autopeças, da construção civil e de algumas linhas específicas de consumos duráveis. Estes setores foram fortemente afetados pela desaceleração econômica.

Outra característica é que as recuperações são solicitadas por empresas nacionais não destinada às reposições e empresas que dependem fortemente do mercado interno. As subsidiárias internacionais recebem ajuda de suas matrizes nesses momentos. Porém um número preocupante, segundo o Serasa, é que 90% dos pedidos de recuperação são de pequenas empresas.

A crise atual fez aumentar os pedidos de recuperação judicial e nós esperamos que os pedidos continuem aumentando nos próximos meses, pelos motivos já expostos acima, mas sobretudo pela contração do crédito oferecido pelas instituições financeiras. Todavia o que observamos é que, por constrangimento ou falta de informação, os empresários buscam a recuperação judicial em momento tardio, dificultando a recuperação econômico-financeira da empresa. A Lei de Recuperação e Falência deveria ser vista como uma oportunidade para a superação da crise que a empresa enfrenta.

Material da apresentação da palestra realizada no CRC-PR no dia 18/05/16

PALESTRA: DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO

OBJETIVO: Discutir os desafios estruturais da economia brasileira com o objetivo de expandir seu nível de renda per capita no longo prazo. CONTEÚDO – A Armadilha da renda per capita média; estrutura fiscal mundial; nível de educação; inovações; produtividade do trabalhador. PALESTRANTE: LUCAS LAUTERT DEZORDI – Doutor e mestre em Desenvolvimento Econômico (UFPR) e graduado em Ciências Econômicas (UFPR), Sócio da Valuup Consultoria

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